quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Semana da Pátria!

Que língua falamos

Que língua que falamos?
O Tupinambá? O Tupi-Guarani?
Falamos o Português? O Caipirês?
Ou apenas o latim?

Se falamos bem ou ruim,
Que língua que falamos?
O Tupiniquim? Ou a Língua dos Marinheiros?
Se é uma Língua Literária?
Se é perfeita ou se tem falha,
Nós falamos Brasileiro.

Não há outro país no mundo,
Que fala nosso idioma,
Porque o nosso é miscigenado,
Porque quando invadiram o Brasil,
Veio gente de todo lado,
Os senhores feudais e os pobres escravizados,
Cada qual de seu jeito, procurava se expressar,
Os ricos o “idioma perfeito” e os pobres o “popular”,
O padrão é elegante, rico, bonito e formal.
O inculto é feio, pobre, errado e informal.

A sociolingüística tomou par dessa situação,
Disse sim aos pobres, e chamou os cultos a atenção.
- não há errado, feio, bonito, pobre ou certo,
No nosso modo de falar,
Existe o padrão, mas também o coloquial,
Cada um tem o livre arbítrio de como deseja se expressar.

Nossa língua é feita de empréstimos,
Um pouquinho do espanhol, castelhano, italiano e japonês,

Uma porção de grego,
De latim e inglês,
São tantos outros, isto não é segredo.

Com tanto estrangeirismo,
O Tupi foi sufocado,
Obrigaram- nos a usar o Português,
Como se o Tupinambá fosse errado.
Sendo-o a nossa Língua Mãe,
De tal forma foi deixado de lado.

Mas tem gente que pretende falar proto-tupi, Quimbundo e até Iorubá,
Como tem gente que fala o puro Caipirês,
Só pelo gosto de falar,
Ou usa-o apenas, porque é seu único linguajar.

Cada estado tem seu sotaque,
Sua gíria, seu vocabulário.
O brasileiro tem em seu imaginário,
Sua maneira própria de se expressar,
Desde da mais forma culta,
Do mais simples popular.

De todo jeito, falam de nossa língua, de bem ou de mal,
Elogiam o padrão e menosprezam o informal,
Não me importa que outros nomes dão:
Língua Pátria, língua feia, língua pobre, língua roseira...
Sei que é a mais rica, porque tem arranjos de várias outras,
Portanto assim fica,
Na mente do cidadão,
Nosso idioma é a LÍNGUA BRASILEIRA.


de Derlânio Alves

Um comentário:

  1. Caro prof. Odilon Fernandes, primeiro que tudo, parabéns pelo seu desempenho na escola em que trabalha, você demonstra, um querer fazer com amor a profissão que exerce, isso sem dúvida nenhuma está contribuindo para osucesso de seus alunos e desenvolvento de nosso imenso Brsil.
    obrigado por escolher meu poema. muito grato.
    parabéns!!!!

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